Quem está por trás da Mansão Animalão

Me chamo Mell Bertolini e sou residente de Campinas, no interior de São Paulo. Desde sempre, trago em meu coração um profundo amor pelos animais. Quando era criança, nutria o sonho de me tornar uma veterinária e estabelecer minha própria clínica. Já havia escolhido até o nome, projetado todo o edifício e até mesmo selecionado o terreno onde sonhava construir. No entanto, à medida que cresci, percebi que os veterinários testemunham diariamente o sofrimento de animais indefesos, algo que meu coração não podia suportar.

Diante dessa compreensão, segui por um caminho diferente em minha carreira, especializando-me em Marketing Digital. Foi através do projeto Mansão Animalão que encontrei uma maneira de ajudar os animais desabrigados, utilizando as redes sociais como ferramenta para conscientização e auxílio.

Minhas lembranças mais queridas remetem à minha infância, quando tive a companhia de uma cachorrinha chamada Tuca. Ela era uma vira-lata tão doce e amorosa. Tuca viveu conosco por 12 anos, mas sua saúde estava comprometida por uma doença pouco compreendida pelos veterinários, sem cura à vista. No entanto, fizemos de tudo para proporcionar a ela a vida mais confortável possível. Hoje, ela brilha como a estrela mais resplandecente no céu.

Atualmente, sou mãe de seis gatinhos (e esse número pode aumentar no futuro). Minha paixão por esses felinos é inigualável. Cada um deles exibe uma personalidade única, e eles são minha fuga da realidade, meu refúgio seguro. Faria qualquer coisa por eles, afinal, são meus filhos! E, em um mundo cheio de beleza e amor como o dos animais, não posso deixar de dizer que os amo profundamente.

Luana Fernandes, mãe da Lili. Desde criança eu sempre fui criada perto dos animais, dos mais variados possíveis. Eu sempre tive muito amor e carinho pelos animais porque representavam afeto, meus animais eram meus companheiros que cresciam comigo.

Quando pequena tinha seletividade alimentar e já não comia carne vermelha pela textura, com aproximadamente 9 anos ganhei um galo e uma galinha. Um dia tive um insight e olhei para a mesa da cozinha e um galeto, e lá fora meus bichinhos que amava e comecei a recusar comer qualquer tipo de carne. Nenhum animal nesse mundo mereceria morrer para nenhum fim, nem ser mal tratado. Aos 18 anos comecei atuar ativamente na causa e alguns anos depois conheci a fundadora do projeto na faculdade, ela me conectou com o projeto e comecei a participar da organização, elaboração de intervenções e posts sobre conscientização.

A minha intenção é mostrar que toda vida tem valor, que os animais são seres senciente que tem direitos e merecem amor e cuidados.